Não é novidade que os mecanismos de busca têm ganhado cada vez mais recursos. Hoje o Google, por exemplo, carrega atributos que o tornam capaz de compreender o teor específico da pesquisa feita pelo usuário — e a atualização responsável por essa evolução se chama Google BERT.
Sigla para o inglês “Bidirectional Encoder Representations from Transformers“, o BERT é um algoritmo criado para refinar a inteligência artificial. Isso a partir da técnica que assimila os termos lançados na plataforma estabelecendo uma relação com todas as outras palavras em uma única frase, em vez de uma por uma.
Essa espécie de humanização do Google se baseia em uma tecnologia neural para contextualizar diferentes pesquisas visando à entrega de uma experiência ainda melhor e mais eficiente ao usuário. O BERT atua com a chamada NLP, que também esmiuçamos ao longo do post. Confira!
Natural Language Processing — NLP, ou Processamento de Linguagem Natural. É este o setor da inteligência artificial responsável por analisar interações envolvendo humanos e sistemas de computador que norteia o Google BERT.
O NLP identifica os desentendimentos entre os dois tipos de linguagem, desenvolvendo um caminho para que elas consigam se comunicar. Essa tecnologia cumpriu papel vital para a revolução do contato humano com máquinas, a partir da codificação das sintaxes, gírias, abreviações e erros que as pessoas carregam em suas formas de expressão.
Portanto, o NLP foge do que julga irrelevante, elimina falhas ortográficas e possibilita a estruturação e a segmentação de conteúdos para gerar sentido a eles. A máquina então elabora um feedback e propicia a interação. Chatbots, por exemplo, se valem desse recurso tecnológico, assim como a tradução automática de textos e, claro, o Google.
Conforme salienta um dos grandes especialistas em estratégias para mecanismos de busca, Danny Sullivan, não existem alterações impactantes com a entrada em vigor do novo método de algoritmo.
A intenção principal do Google é minimizar a atuação de robôs na plataforma, tornando os conteúdos sempre mais fidedignos e adequados ao que o público procura. Fica a lição, portanto, de prezar pelo mesmo de antes: foco no usuário e na experiência dele, não nas técnicas de SEO.
Ainda assim, vale enfatizar uma lista de práticas saudáveis que seguem entregando bons resultados para quem as utiliza:
Por volta de 2015 surgiu o RankBrain, conceito que marcou o primeiro impacto da inteligência artificial no algoritmo do Google. A grande diferença dele para o BERT é que o mais antigo não se baseia no NLP, ou seja, trabalha em cima da avaliação de consultas e da união entre palavras e frases próximas em nível semântico.
A nova metodologia não tem a capacidade de compreensão independente da linguagem humana. O RankBrain traça um retrospecto das pesquisas feitas para captar os termos com maior potencial de sanar a necessidade do usuário, mesmo que jamais tenham sido objeto de pesquisa.
Portanto, RankBrain e BERT são complementares — a nova ferramenta agrega recursos à que chegou antes. De acordo com cada procura, o algoritmo da plataforma usa um ou outro, ou até os dois ao mesmo tempo. Ambos representam apenas parte da engrenagem desse robusto sistema de buscas.
Apesar do temor inicial, o Google BERT não penalizou nenhuma delas. A grande transformação diz respeito ao melhor alinhamento das pesquisas aos conteúdos mostrados.
Isso quer dizer que só sai prejudicado quem garante menos utilidade para o usuário, sempre segundo a avaliação do próprio algoritmo. Agora, o Google escolhe trechos mais relevantes para veicular na chamada posição zero, aquela de maior destaque após a busca.
Conforme observamos, o Google BERT chegou com apenas uma intenção: qualificar a experiência do usuário. Tecnologias mais avançadas pretendem melhorar o processo como um todo, acompanhando a evolução da inteligência artificial. Essa compreensão é fundamental para ter visibilidade nos mecanismos de busca.
Se o post foi útil para você, aproveite e espalhe o conhecimento: basta compartilhar este texto nas suas redes sociais!
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esta categoria inclui apenas cookies que garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site. Esses cookies não armazenam nenhuma informação pessoal.
Quaisquer cookies que possam não ser particularmente necessários para o funcionamento do site e sejam usados especificamente para coletar dados pessoais do usuário por meio de análises, anúncios e outros conteúdos incorporados são denominados cookies não necessários.
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.