O sonho de qualquer empreendedor é neutralizar a concorrência e manter sua competitividade sempre à frente. E é disso que trata a estratégia do oceano azul: escapar dos mercados já saturados, nos quais o espaço para crescimento já se tornou limitado.
A percepção desse conceito é bem óbvia e, ao mesmo tempo, sutil. É pautada no fato de que o crescimento de um empreendimento é proporcional à sua diferenciação no mercado — até aí, nenhuma novidade. Porém, quando essa distinção é tanta que torna a empresa única em seu setor, eis que um oceano azul e cheio de possibilidades se abre diante dela.
São diversas as vantagens de atuar com base na estratégia do oceano azul. Por isso, trouxemos, neste post, as principais informações sobre ela. Tenha uma ótima leitura!
A metáfora utilizada pelo autor do livro que deu origem a essa estratégia é bem clara: no oceano azul, pode-se nadar livremente, já que não existe disputa por um espaço. Ao contrário dos oceanos vermelhos, onde muito sangue já foi derramado para se conquistar um lugar para nadar.
Ou seja, oferecer o que todos os seus concorrentes já oferecem e para o mesmo público no qual ele atua levará a sua empresa para o oceano vermelho, em uma disputa acirrada pela preferência do consumidor. Enquanto oferecer o que mais ninguém oferece, tornará sua companhia a única opção de quem deseja comprar.
Portanto, a estratégia do oceano azul significa alcançar uma diferenciação tão grande que seja capaz de tornar o seu produto ou serviço único no mercado.
É fácil deduzir que a estratégia do oceano azul se baseia em um modelo de busca pela inovação constante.
Na prática, significa estar sempre alguns passos à frente da concorrência, que não terá outra opção, exceto copiar o que você está fazendo. Mas, até que isso aconteça, sua empresa já terá abocanhado uma boa parte do mercado.
Para que esse nível de inovação seja possível, é preciso se orientar pelos 6 princípios abordados por W. Chan Kim, Renée Mauborgne, autores do livro “A estratégia do Oceano Azul”, que deu origem ao tema. Esses princípios são:
A reposta para essa pergunta é bem simples: ela torna o negócio único, sem concorrentes, como acontece nos empreendimentos disruptivos.
Como já foi mencionado, é comum que a concorrência trabalhe para copiar o seu modelo de negócio depois que ele for sucesso. Porém, enquanto ele é copiado, seu foco deverá estar em diferenciá-lo ainda mais, mantendo-o único pelo maior tempo possível.
Um dos maiores exemplos de aplicação dessa estratégia é a Apple. Seu fundador, Steve Jobs, citava com frequência a afirmação de Henry Ford: “Se eu tivesse perguntado às pessoas o que elas queriam, teriam me pedido um cavalo mais rápido”.
Tanto Ford quanto Jobs criaram produtos que não existiam no mercado e, a partir deles, geraram uma nova demanda de consumo. No mercado mais atual, isso vem ocorrendo com mais frequência do que se percebe, em mercados reinventados.
Por exemplo, os aplicativos Uber e AirBnb, que criaram novas formas de locomoção e hospedagem. Tornando-as mais democráticas e, desse modo, dando acesso a novos consumidores. Quem antes andava de ônibus ou a pé porque não podia pagar um táxi, hoje, consegue chamar um Uber, que é bem barato e confortável.
Com a necessidade cada vez mais frequente de diferenciação no mercado, trazida por uma concorrência mais acirrada no mar de informações online, a estratégia do oceano azul é a solução para os empreendedores dispostos a buscar novos mercados em busca de um sucesso absoluto.
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